Camilo Matias exibe seus mais novos produtos d Void Rider. - Foto: Arquivo Pessoal |
Camilo(ao fundo) na sua sala de shape, preparando mais uma prancha Void Rider. - Foto: Arquivo Pessoal |
Akemi Saito foi uma das poucas bodyboarders que tiveram o privilégio de serem shapeadas por Camilo. - Foto: Flavio Brito/Arquivo |
a VR já nasce com uma extensa linha de pranchas voltadas para todo os tipos de bodyboarders. - Foto: Arquivo Pessoal |
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A Void Rider é a mais nova marca de prancha, 100% nacional que chega ao mercado. Liderada pelo experiente shaper Camilo Matias, as pranchas chegam com preço convidativo e ótima qualidade, a Void Rider,patrocinadora da etapa do circuito estadual na Barra da Tijuca, terá uma tenda exclusiva e vai oferecer test drive gratuito das pranchas durante a competição. Conheça um pouco mais sobre a Void Rider. A VR chega a um mercado bem competitivo, qual seu diferencial das outras ? Nosso diferencial é ter uma prancha de bom nível, boa performance e com preço acessível ao atleta brasileiro. Quais os blocos atuais da VR e o que ela traça para o futuro ?
Temos um bloco desenvolvido por nós, com zero absorção de água e com ótima resistência mecânica. A VR tem a intenção de pesquisar novos blocos e aperfeiçoar materiais de revestimentos. Porque as pranchas do Brasil não têm o mesmo tipo de bloco e pele das pranchas estrangeiras? Porque no Brasil não se pesquisa materiais com a finalidade de isolamento térmico de alta resistência que se possam usar em pranchas de bodyboard. Por exemplo: Polietileno expandido estratificado, PP (polipropileno) de alta densidade. No Brasil, com a finalidade de isolamento térmico, só se fabrica PE (isopor). Nos países desenvolvidos e de clima frio, se montam plantas industriais, que chegam a custar 250.000.000 milhões de dólares, para fabricarem materiais nobres expandidos, para uso em construção civil e apenas 5% dessa produção é usada em fabricação de pranchas de bodyboard. Qual é a maior dificuldade de uma marca brasileira de pranchas?
No Brasil não existem fábricas que realizem essa confecção de blocos que sirvam para o bodyboard. Qual a importância de investir em competições?
As competições são de suma importância para o desenvolvimento do esporte e dos atletas, principalmente os de base que são o futuro do esporte. Para mim é um privilégio, depois de tanto tempo como shaper, poder agora à frente da VOID RIDER, como empresário, patrocinar no início dessa nova jornada os CIRCUITOS DE MAIOR CREDIBILIDADE DO RIO. A ETAPA DA BARRA VAI MARCAR UMA NOVA GERAÇÃO.
É verdade que você shapeou pranchas para alguns ícones do esporte?
É sim, me lembro como se fosse hoje. Mas até para falar fico com um pouco de receio, pois posso esquecer alguém tão importante quanto os que eu citar aqui. Depois de tantos anos de trabalho com desenvolvimento de maquinário, para fazer pranchas de Bodyboard, passei por muitas fazes desse esporte e muitas mudanças ocorreram durante essas 2 décadas.
No final da década de 80 quando o esporte despontou no país, shapeei para atletas como os campeões do CIRCUITO BRASILEIRO "Paulo Esteves, Isabela e Mariana Nogueira, Glenda Koslowski, hoje uma repórter esportiva das melhores. Na década de 90, ícones como o big rider Marcello Pedro, Stefani Pettersen e Fábio Aquino. No século 21, para atletas que já são mais conhecidos dessa geração, como Guilherme Corrêa, Akemi Saito, dentre tantos outros que levariam páginas para descrever. Quanta saudade dessa época! Mas os tempos são outros e o que eu posso prometer é que continuarei trabalhando para que cada vez mais a superação desses novos ídolos, que hoje se formam, seja explorar ainda mais os limites desse esporte incrível.
Tenho certeza que lá de cima, o meu maior ídolo e amigo, defensor desse ideal de vida e que me alimentava com feedbacks e longas conversas, diria para todos como vou repetir agora: "EU RESPIRO BODYBOARD", Alexandre Pontes "XANDINHO" (em memória).
Sorteios no Estadual da Barra
Serão sorteadas 2 pranchas Void Rider e mais kits durante a etapa do circuito estadual na Barra da Tijuca. |
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